
Finalmente os fãs ganharam algo além da expectativa.
E na última terça feira de Junho, dia 23 foi lançado o CD 2009 prometido há tempos do Alexisonfire
Expectativa que nunca é boaa, já que esse albúm demorou a chegar.
Primeiramente, expectativa nao é o sentimento ideal para receber uma obra que desde o principio foi julgada pelos artistas de 'algo novo'.
A primeira música é destinada á todos que vão contra o som novo. Old Crows nome que faz referência a velha guarda, diz:
We are not the kids we use to be,
So stop wishing for yesterday.
Isso para que possamos seguir ouvindo sabendo. Fomos avisados.
Devidamente avisados não se podia esperar o mesmo, ou o melhor do mesmo. É preciso abrir-se para ouvir e captar. Esse é o principal sentido.
É notória a postura da banda frente á gravadoras. Uma banda de grande qualidade fora do mainstream. Isso abriu as portas para que o AOF finalmente fizesse críticas.
Em um todo o albúm é novo. E deve ser encarado com seriedade e mente aberta.
Old Crows/Young Cardinals (2009)
1. Old Crows
2. Young Cardinals
3. Sons of Privilege
4. Born And Raised
5. No Rest
6. The Northern
7. Midnight Regulations
8. Esmerald Street
9. Heading The Sun
10. Accept Crime
11. Burial

Como soou?
O que pode se ouvir de Old Crows/Young Cardinals foram mensagens, principalmente para os fãs. Mensagens maduras, para jovens inteligentes e maduros.
Sonoramente contei muitos novos tons de voz, principalmente de George Pettit, este que até chega a confundir-nos entre os berros e os tons graves.
Perdemos a quantidade nas baterias de Jordan de Crisis. Mas ganhamos em qualidade nas viradas concretíssimas, que parecem fazer mais sentido para a nova sonoridade. Ressalvas á bateria de The Northern e Burial.
As guitarras mudaram, digo de equipamento. São efeitos mais limpos, ouve-se menos distorção. O que facilita para que as vozes se sobressaíam. Os solo de Burial é o que mais cativa pelo arranjo, e ele fala por toda a música que por sua vez tem pouco mais de vinte palavras em toda a letra. Os riffs e solos de Born and Raised estão lindos.
Os baixos de Steele como antigamente são ótimamente arranjados. Mas pouco evidentes.
Wade está muito mais presente nas músicas, e merece resalva em Born and Raised onde tem sua voz tem papel fundamental.
Dallas Green permanece com seu tom habitual de Alexisonfire, o que pode confundir um pouco os novos fãs trazidos pelo City and Colour.
Young Cardinals
O primeiro hit, lançado antes do albúm demonstra de forma explêndida como funciona agora o AOF. Vimos finalmente a combinação bela de três vocais, o que torna a banda tão singular. O som é agressivo. E letras e vídeo tem mensagens além do comum.
Oh! Young cardinals, lost in the trees. Hear our song.
Sons of Privilege
A canção que, depois de ouvir o cd por uma vez inteira, sem dúvida mais atrai é Sons of Privilege. É algo inteiramente novo e nos enche os olhos. As vozes de George e Dallas não só combinam, elas fundem-se. E as letras merecem mais uma sessão de palmas. É algo com a cara do som AOF, que sempre teve um som agressivo mas falava de amor na maioria das vezes. E em Sons of Privilege o que se vê é crítica. Críticas maduras. Ressalta-se as críticas de Esmerald Streets também.
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2 comentários:
Realmente, Born and Raised é uma das melhores do novo álbum. os Riffs e a voz de Wade são surpreendentes! É uma grande mudança, mas felizmente deu certo.
Midnight Regulations é espetacular e pra mim, é o melhor álbum deles.
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